Para que servem os sistemas de supervisão e automação SCADA?
Sistemas de supervisão e a palavra “automação” está tão inserida na rotina da indústria quanto termos como sustentabilidade, ESG (Ambiental, Social e Governança), gestão humanizada e recursos renováveis. Além de facilitar o trabalho, o conceito traz inúmeras vantagens para o setor produtivo no Brasil e no mundo – e isso não é de hoje.
A ideia de automatizar funções não é nova e remonta ao fim do século XVIII. Já os primeiros sistemas que emulam o que hoje conhecemos como automação foram criados no final do século XIX, durante a Revolução Industrial. À época, tarefas manuais passaram a ser realizadas por máquinas rudimentares, que representavam a mais alta tecnologia de seu tempo. As ações desses equipamentos eram controladas por meio de peças mecânicas, que encurtavam o tempo de produção de etapas repetitivas e exaustivas para os trabalhadores manuais.
Agora, o mundo não é mais o mesmo. O desenvolvimento de computadores industriais e pessoais, a chegada da Internet e a Inteligência Artificial, além das diversas tecnologias oriundas da 4ª Revolução Industrial, mudaram a forma como o trabalho e o ofício em cadeia funcionam. Nesse contexto, surgiu o sistema supervisório de processos SCADA (Supervisory Control And Data Acquisition ou, em português, Sistema de Supervisão e Aquisição de Dados) e sua utilidade para os mais diversos segmentos industriais.
Essa plataforma modular de software foi desenvolvida a partir dos conceitos da Indústria 4.0 e tem facilitado o trabalho de gestores, colaboradores e consumidores finais. Sua interface funciona a partir da ligação de sistemas com diversos equipamentos instalados no chão de fábrica, geralmente CLPs (Controladores Lógicos Programáveis), por meio dos quais é possível reunir dados de performance.
Mas o que é, especificamente, o SCADA?
Um supervisório SCADA nada mais é do que uma combinação de elementos de software e hardware, como controladores lógicos programáveis (PLCs) e unidades terminais remotas (RTUs). Para se tornar útil à rotina das plantas industriais, o SCADA recolhe e organiza dados que se comunicam com os equipamentos do chão de fábrica, como máquinas e sensores. Tais informações são enviadas pelos módulos componentes do programa aos próximos níveis, usando interfaces homem-máquina, as chamadas HMIs. Esses elementos são fundamentais no SCADA, pois são visualizados pelos operadores, que estarão a par do que acontece em todo o sistema.
O SCADA serve para acompanhar etapas, configurar e armazenar informações e disponibilizar recursos para intervenção manual ou automática. Além de coletar dados, o sistema permite a visualização e a supervisão de informações, assim como a criação de relatórios de performance.
Totalmente configuráveis pelo usuário ou pelo integrador, os sistemas SCADA proporcionam facilidade desde a entrega de dados até os relatórios proporcionados pelo sistema, para auxiliar no processo de tomada de decisão dos operadores, facilitando tarefas como gerenciamento em tempo real do processo; criação personalizada pelo usuário do seu processo específico para uma melhor gestão; comunicação com inúmeros CLPs, componentes remotos e data hubs; integração com sistemas de ERP – Enterprise Resource Planning ou, em português, sistema de gestão integrado – e outros softwares empresariais; instalação rápida; e retorno sobre investimento rápido, com foco no longo prazo.
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Aplicabilidade
Os sistemas de supervisão SCADA utilizam sensores, drivers, servidores e atuadores que controlam todos os processos de uma planta de produção industrial, seja qual for o segmento de atuação, indo da velocidade da esteira de uma fábrica ao consumo de energia elétrica de uma sala hospitalar. Tudo isso de forma simples, direta e em tempo real, de maneira customizada e com a utilização de padrões mobile, ou seja, com a possibilidade de notificações na palma da mão.
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